domingo, 28 de setembro de 2014

A FÉ DAS CORRENTES DE FÉ

Tenho observado algo com relação a estas correntes que nos chegam via redes sociais, e é interessante ver como as pessoas acreditam ou passam estas correntes pra frente, correntes estas que rapidamente se propagam tornam-se virais, o que acho interessante é que boa parte das pessoas que compartilham estas correntes têm uma resistência incrível quando se fala de Deus, de Jesus e da bíblia, como sendo a revelação máxima da vontade de Deus para o ser humano, criado à sua imagem e semelhança. Parece mais fácil acreditar em uma corrente tenha ela qualquer origem, desde que aparentemente esta corrente fale em Deus ou prometa alguma "benção", do que na revelação que Deus nos deixou, a sua palavra, a Bíblia. todavia o fato que me deixa assustado é que boa partes das correntes que recebo, são de pessoas crentes evangélicas, Mas, 1, o que há de errado com estas correntes? 2, estarei errando ao compartilhar estas correntes? 3, como agir ao receber uma destas correntes? 4, como saber que não é uma corrente inspirada por Deus?
  1. O erro reside no fato de desviar a nossa fé do Deus vivo e verdadeiro, para uma alegoria sem nenhum poder que o valha, só o Senhor É Deus, e só Ele É, Onipotente, Onisciente, Onipresente, e toda a história esta completamente sob o Seu controle, a nossa fé deve ser depositada somente em Deus (Jeová ou Javé) o Senhor, e somente Jesus Cristo É o nosso intercessor, não há outro, por mais se creia em outros intercessores, a Bíblia afirma que só Jesus É de fato o único mediador entre Deus e os homens. I Timóteo 2. 5, 6
  2. Eu particularmente não passo à diante nenhuma corrente, nem aquelas que são cheias de promessas de vitória e prosperidade, nem aquelas em tons ameaçadores e de maldições, primeiro porque aprendi que maldição sem causa não se cumpre, depois, porque levaria eu, outros a se desviarem da fé em Deus e depositá-la em qualquer alegoria? por esta razão creio errar quando passo-as à diante.
  3. Aconselho a não divulgação e o não compartilhamento destas correntes, porque se cremos em Deus, em Jesus, e na força do seu poder, é a este Deus e a este Jesus que devemos divulgar, se desejo fortalecer a fé de alguém, que seja a fé genuína no único Deus vivo e verdadeiro.
  4. Existe alguém muito interessado em desviar a fé das pessoas do Deus vivo e verdadeiro, para uma aparência de Deus, mas que na verdade não é Deus, e assim manter as pessoas bem longe do conhecimento deste Deus maravilhoso, criador e mantenedor de todas asa coisas e eu não vou me deixar levar a cumprir este papel.

Até aqui expus meu pensamento.

Agora vamos ver dois textos. Os textos abaixo foram extraídos dos blogs aos quais faço referencia; (vilamulher.com.br) e (eismeaqui.com.br).  ressalto que o primeiro contém uma ótica católica, e o segundo uma ótica evangélica. porém acima destas óticas, há a ótica de Deus, e para sabe-la é preciso ler a Sua palavra para enxergar como Ele enxerga. Deus nos abençoe muitíssimo.


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Uma mensagem extensa de paz e, no final, o aviso: "repasse para 10 pessoas queridas e algo de muito bom acontecerá com você ainda hoje; não quebre esta corrente, tenha fé, e repasse agora". Quem nunca se deparou com uma corrente virtual de fé ou oração no seu e-mail? De autoria normalmente desconhecida, esse é o tipo de mensagem cada vez mais difundida pela internet, e que mexe profundamente com a superstição que existe por trás de cada ser humano.
"Quase sempre eu tenho o impulso de deletar as correntes virtuais assim que recebo na minha caixa postal, mas já houve ocasiões em que eu li toda a mensagem e acabei repassando a alguns amigos, só para ver o que aconteceria", diz a secretária Marina Maia (nome fictício). Como ela, um número incontável de anônimos também testa, vez por outra, os efeitos das correntes via internet, numa clara demonstração de que a tecnologia ajuda a expandir a fé virtual. 
"A fé virtual não apresenta novidades na prática da devoção. 
O que se vê é a intermediação dos veículos eletrônicos no sentido de expandi-la e gerar maior visibilidade por meio de recursos tecnológicos", diz a professora Eliane Gouvêa, do núcleo Religião em Sociedade, que faz parte do programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da PUC. 
Segundo ela, existem algumas modalidades que levam os internautas a participarem das correntes virtuais de fé. "Uma é a curiosidade aliada ao anonimato. A outra é a facilidade de não ter de ir às igrejas. De casa mesmo é possível acessar". De qualquer forma, ela diz, a fé via internet não compete com as ações presenciais. "As pessoas demonstram necessidade de ir a locais sagrados".
De acordo com o catolicismo, superstição é bobagem. seria mais proveitoso rezar e praticar boas ações do que enviar e-mails a amigos visando uma recompensa pessoal. Aqueles que já repassaram as mensagens e nada receberam em troca concordam. "Realmente nada de muito interessante aconteceu comigo mesmo que eu não tenha quebrado as correntes", afirma a secretária Marina Maia.
Já os que relacionam grandes surpresas com o repasse das correntes virtuais, a história é diferente. "Se o benefício prometido se concretiza, o participante torna-se um verdadeiro fã, e tende a não abandonar a prática mesmo quando acharem que nada receberam em troca. O ato vira uma loteria", diz a professora Eliane Gouvêa.
Por Adriana Cocco
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As campanhas ou correntes que vemos presentes na liturgia dos cultos, exclusivamente nas igrejas neopentecostais e em algumas igrejas pentecostais, são elementos e métodos pragmáticos utilizados pela teologia da prosperidade, cujo intuito principal é suprir as necessidades ou solucionar os diversos problemas na vida do cristão e também do não crente, tais, como – problemas no casamento, problemas financeiros, problemas na área sentimental e problemas na saúde.
Nas diversas campanhas e correntes, vemos que os pastores se utilizam de elementos místicos, como – a rosa ungida, o sal grosso, a famosa água fluidificada ou, ainda, “rezada” pelo padre ou “orada” pelo pastor, o lenço, o manto e a meia ungida, o cajadinho de Moisés, a botija de azeite, o óleo ungido dentre outros; além de votos financeiros incentivados pelos próprios pastores em prol de uma benção mais rápida em uma área específica da vida, onde eles dizem que, através da oferta financeira pela fé, Deus atenderá mais rápido a pessoa abençoando-a, porque Deus será “obrigado” a abençoar devido à atitude de fé da pessoa.
Contudo, não há nos quatro evangelhos um ensino sequer de Jesus sobre a prática de fazer campanhas ou correntes, e, tampouco, no livro de Atos e nas cartas de Paulo, Pedro, João, Hebreus, Judas dentre outras. Nenhum dos apóstolos fez campanhas do tipo como vemos hoje nas igrejas neopentecostais e pentecostais. Não obstante, as campanhas ou correntes que vemos hoje têm a sua origem e foram extraídas pelos pastores e líderes evangélicos do catolicismo, porém, lá, eles chamam as campanhas ou correntes de “novenas”. Portanto, abraçando esta ideia de novenas, a igreja evangélica apenas mudou o nome de “novena” para campanha ou corrente de 7, 8 ou 12 elos.
No candomblé, na umbanda e no espiritismo vemos algo parecido. Nestas religiões também se fazem campanhas, correntes ou algum tipo de trabalho por alguma necessidade da pessoa, utilizando elementos parecidos como é utilizado nestas igrejas conforme vimos acima, além da pessoa ofertar (ou pagar) pelo “trabalho” (ou benção) também. Vale a pena ressaltar que, muitos elementos utilizados no candomblé, na umbanda e no espiritismo também foram extraídos pelos pastores e líderes evangélicos e inseridos nos cultos das “igrejas” neopentecostais e pentecostais, onde um deles é a prática de “revelação” (extrabíblica), que é uma prática bem antiga, sendo vista no montanismo, que foi considerado pelo primeiro Concílio de Constantinopla (ano 381) não como algo que procedia de Deus, mas como uma seita pagã no século 4. Podemos ver tanto no candomblé, na umbanda e no espiritismo o trevo de quatro folhas, pé de coelho ou algum tipo de objeto místico derivado destas religiões que, nas igrejas neopentecostais e pentecostais são substituídos pelo cajado de Moisés, pela arca da aliança dentre tantos outros.
Todavia, as campanhas e correntes, além de serem oriundas de religiões pagãs, conforme vimos, sobretudo, ferem os princípios bíblicos, desvirtuando, assim, o foco da igreja para as “necessidades individuais” das pessoas em detrimento da comunhão uns com os outros e da adoração verdadeira a Deus em espírito em verdade nos cultos, independente do pedido em oração pelo suprimento das necessidades individuais. As campanhas e correntes inserem, ainda que de modo inconsciente na mente das pessoas que o culto não é algo que o cristão oferece a Deus, como a adoração sincera, por exemplo, mas que o culto é Deus oferecendo ao homem bênçãos e a solução dos seus problemas, o que é uma inversão de valores! Vemos nestas igrejas que aderem as campanhas e correntes abarrotada de pessoas que, na sua maioria, não conhecem uns aos outros e nem tem este interesse, uma vez que estão preocupadas consigo mesma e só estão buscando a Deus ali pelas suas necessidades pessoais. Em suma, são pessoas egoístas e, na maioria dos casos, irregeneradas ou não convertidas!
As campanhas e correntes tem em seu cerne a individualidade das pessoas em vez da comunhão com Deus em primeiro lugar, e, em seguida, a comunhão uns com os outros! Portanto, concluímos que as campanhas e correntes são um veneno de Satanás para corromper a fé de muitos cristãos verdadeiros que se encontram enganados nestas instituições ditas evangélicas que não posso nem considerá-las como a verdadeira igreja de Cristo, devido a estarem peremptoriamente desviadas do verdadeiro, puro e simples evangelho ensinando mais heresias do que a verdade!

Por Leonardo Dâmaso

Um comentário:

  1. A pessoa se apega ao que lhe é mais fácil, não precisa de aprofundamento, precisa de uma resposta rápida. As igrejas contemporâneas, não comprometidas com Deus, para não ficarem vazias oferecem ao seu público o que ele quer, não o que realmente precisa. O que acontece no geral é a falta de conhecimento da Palavra de Deus, por não procurar, fica-se sujeito ao engano de satanás, que esperto como é, seu campo de uso se expandiu com o que a mídia pode massificar. O homem de hoje está desconhecendo o temor ao Senhor. Culpa de quem? Nossa. Quando compartilhamos estas correntes, campanhas. Urgentemente, temos que anunciar que Jesus está voltando. O que Ele encontrará?

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